. . . Universidade Federal de Minas Gerais.
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3. INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA:
Acúmulo anormal intracelular de glicogenio, reversível, conseqüência de desequilíbrios na síntese ou catabolismo do mesmo. O glicogenio é normalmente encontrado nos músculos (0,5 a 1%), no fígado (2 a 8 %), no miocardio, no útero pré menstrual e no gestante, nas células cartilaginosas, nos tecidos fetais, na parótida, na pele, nos rins, nos macrófagos e neutrófilos próximos à focos inflamatórios e em oncócitos (quanto mais indiferenciados forem, maior a quantidade de glicogenio).
Pouco significativas. Sem lesão aparente macroscopicamente ou um discreto aumento de volume e palidez.
O glicogenio é o único carbohidrato evidenciável histologicamente, requerendo apenas uma fixação imediata com álcool absoluto e colorações especiais para sua identificação como o Carmin de best ou o P.A.S. com prova de amilase. Esta prova (Amilase ou Diastase, feita com a saliva...) é importante no diagnóstico diferencial da Infiltração glicogênica com a Degeneração Mucóide intracelular, visto que tanto o Glicogênio quanto os Mucopolissacarídeos (MPS) dão reação positiva com o PAS. Entretanto, a saliva só consegue degradar o glicogênio e não o MPS...
Nos rins: "Nefrose glicogênica" (ou de ARMANNI-EPSTEIN):
Em HE: vacúolos citoplasmáticos semelhantes aos das Degenerações hidrópica ou vacuolar e/ou da esteatose;
Em colorações especiais: Grânulos intracitoplasmáticos, principalmente nas células epiteliais da porção distal dos túbulos contornados proximais e, as vezes, na porção ascendente da Alça de Henle.
No fígado: Infiltração intracitoplasmática e intranuclear ("núcleos perfurados da diabete" ou "Infiltração glicogênica de ASKANAZY").
O glicogenio aparece na forma de "Rosetas citoplasmáticas" ou no interior de fagossomos.
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