Departamento de Patologia Geral

ICB-UFMG


 

História
 Origem e Evolução
 

Entre 1978 e 1980, foi proposto uma reformulação curricular, a partir da qual se definiu duas disciplinas de Patologia Geral: uma de 105 horas, destinada aos cursos de Medicina, Odontologia, Farmácia; e outra de 60 horas, destinada aos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas e Enfermagem.

Nessa mesma época, i.e. entre 1979 e 1980, o Departamento de Patologia Geral do ICB se mudava para a sede do ICB no Campus da UFMG, na Pampulha, juntamente com a Fisiologia, a Farmacologia e a Microbiologia. Nessa época o Departamento ainda era constituído por 8 docentes (seis da primeira composição, acrescidos de Orivaldo Alves Rocha e de Antonio Francisco de Souza) e 6 técnicos administrativos, números que contrariavam a Resolução 13/70 da CEP, que previa um mínimo de doze docentes e de duas disciplinas por departamento.  Por ter sido considerado potencialmente viável e de grande importância para o ICB, o Departamento de Patologia Geral foi autorizado a funcionar mesmo com aquelas características de excepcionalidade.

Em 1982 entra para o Departamento de Patologia Geral a médica patologista Sônia Boechat e Oliveira, aumentando o número de docentes para nove.  É interessante salientar que até aquela data, o Departamento não contava ainda com nenhum professor com mestrado completo, apesar de pelo menos três de seus docentes terem tido a oportunidade de iniciar o programa de pós graduação.  Até então, a grande preocupação era a de oferecer um ensino de graduação de alta qualidade e de prestar serviços de extensão à comunidade universitária na forma de exames e laudos histopatológicos.

Em 1987 o Departamento de Patologia Geral recebe via transferencia da UFPi, após aprovação em concurso público na UFMG realizado em 1986, Anilton Cesar Vasconcelos - o primeiro professor com formação em medicina veterinária e com mestrado completo do departamento.  Em 1988 o Departamento já participava ativamente na pós graduação da Escola de Veterinária, tendo um de seus docentes assumido a responsabilidade de uma disciplina (Anatomia Patológica dos Animais Domésticos I). Em 1989 o Departamento já contava com o primeiro pesquisador bolsista do CNPq, estando um de seus docentes coordenando projeto de pesquisa e orientando bolsista de Iniciação Científica aprovada por aquela instituição.

Também em 1989 o Departamento de Patologia Geral contrata mais dois professores médicos veterinários com mestrado completo: Giovanni Dantas Cassali - um gaúcho que recentemente havia concluído seu mestrado na EV-UFMG; e Denise Carmona Cara, uma paulista com mestrado em Patologia Experimental pela USP que já tinha inclusive iniciado o doutoramento na própria USP.

Nesta época dois novos cursos são criados na UFMG - Fisioterapia e Terapia Ocupacional.  O Departamento de Patologia Geral participa do esforço geral e aceita oferecer não somente a disciplina básica de Patologia Geral, mas também a disciplina do currículo profissionalizante "Patologia Aplicada à Fisioterapia e Terapia Ocupacional", que até então não encontrava departamento disposto a sedia-la.

Os médicos patologistas Carlos Alberto Ribeiro, Vânia Fonseca Amaral e Ramão Tavares Neto também são contratados no final da segunda década de existência do Departamento, aumentando o número de docentes para quinze.

Com esta formação o Departamento se preparou para a terceira década de sua existência e para o próximo passo: A mudança no seu perfil - de envolvido apenas com o ensino de graduação e com atividades assistenciais - para a consolidação do envolvimento também com a pós graduação e pesquisa. Inicialmente composto por uma maioria de professores em regime de tempo parcial, o Departamento passaria a ter uma maioria de docentes pesquisadores em regime de dedicação exclusiva.
 
 


 

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