. . . Universidade Federal de Minas Gerais.
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Designação corrente (e talvez imprópria - "Não Degeneração"/ ROBBINS, 1974) para a deposição no tecido conjuntivo e paredes de arteríolas, de um material acelular amorfo, brilhante, eosinófilo, as vezes granular ou reticular, sem limites definidos, morfológica e tinturialmente (PAS positivo) semelhante à Fibrina depositada (donde a denominação "Fibrinóide"). Ocorre também por vezes uma redução no número de núcleos na área afetada com degradação dos componentes tissulares (donde a denominação também comum de "Necrose Fibrinóide").
Variável, geralmente contém:
- Gamaglobulinas;
- Fragmentos do complemento;
- Albuminas;
- Colágeno alterado e fibrina parcialmente digeridas;
- Debris celulares.
Com tal composição, o fibrinóide pode ser considerado um produto da deposição de imunocomplexos circulantes (com posterior fixação do complemento) e da degradação de Fibrina exsudada, de fibras colágenas, e de glicoproteínas e células locais.
- Hipertensão Malígna (nas arterioloscleroses / arteríolas e glomérulos renais);
- Digestão enzimática dos tecidos (úlceras pépticas);
- Vilosidades placentárias normais (Fibrinóide de Rohr);
- Autoimunopatias (ex. "Colagenoses"/ Reação de Arthus, Artrite Reumatóide, Febre Reumática, Periarterite Nodosa, entre outras), que levem a um aumento dos imunocomplexos circulantes com posterior fixação do complemento.
Tais alterações culminam com aumento da permeabilidade vascular (e conseqüente saída de plasma e macromoléculas para o interstício) e com quimiotaxia (com conseqüente liberação de enzimas lisossômicas dos leucócitos nos tecidos, gerando o fibrinóide).
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